sexta-feira, 2 de novembro de 2007

Como capturar porcos selvagens

Recebi este texto por e-mail, e considerei simplesmente perfeito. Se alguém souber o nome do autor, por favor me envie, para que possa fazer-lhe justiça.

"Você sabe como capturar porcos selvagens?

Havia um professor de química em um grande colégio com alunos de intercâmbio em sua turma. Um dia, enquanto a turma estava no laboratório, o professor notou um jovem do intercâmbio que continuamente coçava as costas e se esticava como se elas doessem.

O professor perguntou ao jovem qual era o problema. O aluno respondeu que tinha uma bala alojada nas costas pois tinha sido alvejado enquanto lutava contra os comunistas de seu país nativo que estavam tentando derrubar seu governo e instalar um novo regime, um "outro mundo possível".

No meio da sua história ele olhou para o professor e fez uma estranha pergunta: "O senhor sabe como se capturam porcos selvagens?"

O professor achou que se tratava de uma piada e esperava uma resposta engraçada. O jovem disse que não era piada.

"Você captura porcos selvagens encontrando um lugar adequado na floresta e colocando algum milho no chão. Os porcos vêm todos os dias comer o milho de gratuito. Quando eles se acostumam a vir todos os dias, você coloca uma cerca mas só em um lado do lugar em que eles se acostumaram a vir. Quando eles se acostumam com a cerca, ele voltam a comer o milho e você coloca um outro lado da cerca. Mais uma vez eles se acostumam e voltam a comer. Você continua desse jeito até colocar os quatro lados da cerca em volta deles com uma porta no último lado. Os porcos que já se acostumaram ao milho fácil e às cercas, começam a vir sozinhos pela entrada. Você então fecha a porteira e captura o grupo todo."

"Assim, em um segundo, os porcos perdem sua liberdade. Eles ficam correndo e dando voltas dentro da cerca, mas já foram pegos. Logo, voltam a comer o milho fácil e gratuito. Eles ficaram tão acostumados a ele que esqueceram como caçar na floresta por si próprios, e por isso aceitam a servidão."

O jovem então disse ao professor que era exatamente isso que ele via acontecer neste país. O governo ficava empurrando-os para o comunismo e o socialismo e espalhando o milho gratuito na forma de programas de auxílio de renda, bolsas isso e aquilo, impostos variados, estatutos de "proteção", cotas para estes e aqueles, subsídio para todo tipo de coisa, pagamentos para não plantar, programas de "bem-estar social", medicina e medicamentos "gratuitos", sempre e sempre novas leis, etc, tudo ao custo da perda contínua das liberdades, migalha a migalha .

Devemos sempre lembrar que "Não existe esse negócio de almoço grátis" e também que "não é possível alguém prestar um serviço mais barato do que seria se você mesmo o fizesse".

Finalmente, se você percebe que toda essa maravilhosa "ajuda" governamental é um problema que se opõe ao futuro da democracia em nosso país, você vai mandar esta mensagem para seus amigos. Mas se você acha que políticos e ongueiros pedem mais poder para as classes deles tirarem liberdades e dinheiro dos outros para beneficiar *você* ou "os pobres" então você provavelmente vai deletar este email, mas que Deus o ajude quando trancarem a porta.

Reflitam sobre isto principalmente depois que está em andamento o Projeto de Lei que permite ao Presidente e todos os cargos majoritários se elegerem indefinidamente."

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

O país tem salvação

Hoje, no ônibus, me convenci disso. Uma menina, não creio que tivesse 20 anos ainda, devolveu o troco ao cobrador. O motivo: a passagem custa 2,20, ela deu 2,25 e ele deve ter se distraído e devolveu 3,05 pra ela.

Isso é motivo pra ficar impressionado? Pra mim é. Muita gente não devolveria, mesmo sabendo que esse valor seria descontado do salário do cobrador (que já não deve ser essas coisas). Por isso, registro meus parabéns a essa guria. Que esse gesto inspire todos que estavam no Igara-Jardins às 18:50 de 19 de setembro de 2007 a agir sempre da mesma forma. E obrigado, por me devolver a fé nas pessoas.

Política, sutiã e CPMF

Hoje recebi uma notícia deveras interessante: a Sasha (filha da Xuxa) ganhou seu primeiro sutiã... (Oh, puxa, fantástico) agora a pergunta: E EU COM ISSO? QUEM SE IMPORTA? Bem coisa de brasileiro mesmo essa notícia. Será que vão publicar também quando ela menstruar?

Agora, sobre o fato de que os partidos que apóiam o governo estarem cobrando cargos para seus membros em troca de votar a favor da manutenção da CPMF, ninguém comenta nada. O PT afirma que se a CPMF for extinta, a Saúde vai entrar em colapso. Será que não seria mais eficiente reduzir o salário aborrendo que nossos deputados federais recebem, para um valor mais realista? Posso estar muito errado, mas creio que a soma economizada pelos cofres públicos seria muito superior à arrecadada com a CPMF. Se retirar a tal "verba de gabinete" melhoraria mais ainda. E a verba pra acessores, pra que eles precisam de tanto acessor, em nome dos infernos? É mais gente mamando na teta pública.

Me chamem de reacionário, mas sou da opinião de que o direito ao voto direto (se é um direito, porquê eu sou obrigado a votar mesmo não estando a fins??) chegou antes da hora para os brasileiros. O povo não sabe votar.

Agora me chamem de elitista, mas acho que devia ter "vestibular" pra tirar título de eleitor. E só devia poder fazer a prova quem tivesse pelo menos segundo grau completo. Só votaria quem tem cérebro, e quem tem cérebro sabe escolher em quem votar. Ninguém mais ia se eleger por distribuir 40 reais por criança pros miseráveis ou por prometer acabar com a fome sem apresentar planos palpáveis. Reeleição depois de não cumprir nada que prometeu, então, nem pensar.

Podem me crucificar, o link de comentários está aí embaixo pra isso mesmo. Mas essa é minha opinião do que seria um sistema eleitoral confiável.

sábado, 15 de setembro de 2007

Renan: Versão Simplificada

Buenas, já que uma imagem vale mil palavras, vou colocar aqui esta que recebi por e-mail... acho que resume bem a história e economiza meu teclado.

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Pirataria de Software (ou "Duas Semanas sem Windows")

(NOTA: Este post foi publicado também no meu blog privado, que uso para testes)

Hoje completou duas semanas que estou sem Windows no meu micro de casa. Não estou sentindo falta, pelo contrário: se tivesse que tirar o Linux aí sim sentiria falta de MUITA coisa. Falta da possibilidade de escolher a interface gráfica, e de ter efeitos tridimensionais no meu desktop. Do gerenciador de pacotes, que só pelo nome já busca e instala os programas que eu quero. Da abundância de programas grátis (grátis mesmo, não pirateados). Enfim, o Linux chegou num ponto em que se tornou tão fácil de usar quanto o Windows XP. No Linux estou conseguindo fazer tudo que fazia no Windows.


Me pergunto o porquê das pessoas ainda piratearem Windows. E mais: vi um cara ser criticado por ter comprado o Windows, e os críticos não sabiam nem o que era Linux: eram usuários do Windows que achavam que ele devia ter pirateado, que comprar era burrice. Francamente, quem estava certo era ele: se o programa é útil pra você, COMPRE! Alguém passou trabalho pra fazer, se o preço é alto demais, então não use! Tem opções gratuítas que por incrível que pareça são superiores em vários aspectos.


O povo compra CDs e DVDs piratas, baixa programas piratas da internet e copia o windows pirata pra instalar em casa. Isso tudo é ilegal. A multa por piratear um programa de computador chega a 2.000 vezes o valor do programa (a versão mais chinela do Windows Vista custa R$449,00, faça as contas). E ainda assim as pessoas pirateiam, pois sabem que não se efetiva a punição. Nunca vi ninguém ser multado por ter software pirata. Mas será que a falta de fiscalização/punição justifica o ato de piratear?


Agora, a pergunta que vale 10 milhões: qual a moral que você, seu criminoso (sim, se pirataria é crime, então você É um criminoso!) tem pra reclamar dos políticos que governam o país? Eles são meramente o seu reflexo. Se queremos mesmo mudar o país, devemos começar essa mudança por nós mesmos.


Eu mudei. Será que você tem a coragem pra me acompanhar?