quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Pirataria de Software (ou "Duas Semanas sem Windows")

(NOTA: Este post foi publicado também no meu blog privado, que uso para testes)

Hoje completou duas semanas que estou sem Windows no meu micro de casa. Não estou sentindo falta, pelo contrário: se tivesse que tirar o Linux aí sim sentiria falta de MUITA coisa. Falta da possibilidade de escolher a interface gráfica, e de ter efeitos tridimensionais no meu desktop. Do gerenciador de pacotes, que só pelo nome já busca e instala os programas que eu quero. Da abundância de programas grátis (grátis mesmo, não pirateados). Enfim, o Linux chegou num ponto em que se tornou tão fácil de usar quanto o Windows XP. No Linux estou conseguindo fazer tudo que fazia no Windows.


Me pergunto o porquê das pessoas ainda piratearem Windows. E mais: vi um cara ser criticado por ter comprado o Windows, e os críticos não sabiam nem o que era Linux: eram usuários do Windows que achavam que ele devia ter pirateado, que comprar era burrice. Francamente, quem estava certo era ele: se o programa é útil pra você, COMPRE! Alguém passou trabalho pra fazer, se o preço é alto demais, então não use! Tem opções gratuítas que por incrível que pareça são superiores em vários aspectos.


O povo compra CDs e DVDs piratas, baixa programas piratas da internet e copia o windows pirata pra instalar em casa. Isso tudo é ilegal. A multa por piratear um programa de computador chega a 2.000 vezes o valor do programa (a versão mais chinela do Windows Vista custa R$449,00, faça as contas). E ainda assim as pessoas pirateiam, pois sabem que não se efetiva a punição. Nunca vi ninguém ser multado por ter software pirata. Mas será que a falta de fiscalização/punição justifica o ato de piratear?


Agora, a pergunta que vale 10 milhões: qual a moral que você, seu criminoso (sim, se pirataria é crime, então você É um criminoso!) tem pra reclamar dos políticos que governam o país? Eles são meramente o seu reflexo. Se queremos mesmo mudar o país, devemos começar essa mudança por nós mesmos.


Eu mudei. Será que você tem a coragem pra me acompanhar?

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