Com o fim da CPMF e a proximidade da aprovação de uma emenda que destina mais recursos à saúde, o governo espera que o plenário aponte uma forma de captação desses recursos (leia-se "criar um novo imposto"). Eu devo ter a mente muito estreita, mas não é mais simples reduzir o salário milionário dos deputados/senadores/ministros/etc? Isso economizaria uma verdadeira fortuna para o Estado, o resgate de vários reis. Sinceramente, não consigo ver uma alternativa mais plausível: reduzindo esse gasto absurdo, poderíamos inclusive nos dar ao luxo de reduzir a carga tributária, o imposto de renda, etc., e ainda assim a União teria verba suficiente para investir em saúde, segurança e educação.
Com a redução dos impostos, teríamos mais empresas surgindo e consequentemente a demanda por mão-de-obra cresceria, e consequentemente a arrecadação também (como o valor seria menor que o atual não valeria a pena sonegar).
Com mais segurança, as empresas e o comércio poderiam operar 24x7, tendo mais de um turno e portanto ocupando o dobro de funcionários: mais empregos criados.
E, com educação, haveria oportunidade para que todos se qualificassem e fossem membros produtivos da sociedade, de forma que aquela velha desculpa para cair no crime se tornaria inválida. E as empresas teriam mão-de-obra qualificada para suprir a demanda criada pelo seu crescimento.
Mas pra isso acontecer, precisaríamos de um presidente sem partido. Alguém que governasse sozinho, sem precisar se preocupar com as decisões do plenário ou da câmara. Na verdade, todo o legislativo atual teria que ser dissolvido para que então um "ditador absolutista" fizesse as modificações necessárias na máquina pública, e quando tivesse terminado as reformas poderia devolver o país ao povo, dessa vez menos idiotizado, para que esse então pudesse escolher governantes dignos do cargo. E pelo nosso histórico, eu preferiria que a democracia só voltasse quando toda a geração atual de políticos estivesse enterrada.
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